sexta-feira, 25 de março de 2011

Assim inicia a saga


Estamos na cidade desde outubro de 2010, motivados pelos empregos e desde lá estavamos procurando um imóvel para locar, mas como a localidade é de orla marítima, chegamos exatamente na época errada, quando inicia o veraneio, daí já viu... a semana de locação de um imóvel no tamanho que necessitamos não baixava de R$1.500,00... esperamos pacientemente o fim do veraneio, que só ocorreu á partir de 20 de fevereiro, data que muitos colégios e faculdades iniciavam as aulas, esvaziando as praias.
Mas nesse período de espera negociamos vários locais para locar, andamos em vários bairros, descobrimos novos locais da cidade, locais bons e ruins, com ótima e péssima infraestrutura, locais sem telefone e adsl (necessários ao meu trabalho), locais sem esgoto, sem calçamento, sem drenagem e por aí vai.
Encontramos várias casas á venda, a grande maioria onerada pela localização próxima ao mar e longe do nosso alcance, outras mais em conta, mas sendo sustentadas pela tinta e em casos piores, sem tinta e caindo. É de assustar, mas acontece por aqui. O bairro que encontramos a nossa casa é um local agradável, cerca de 4km da praia, local de moradores fixos e não veranistas, passamos na frente, paramos tiramos fotos e anotamos o telefone da imobiliária, que embora tivesse uma placa de venda, iríamos tentar um locação, mas sem muita esperança.
Partimos para outras possibilidades, mas minha esposa por coincidência ao olhar os anúncios de outros imóveis, recebeu a oferta de venda da casa, me ligou e sugeriu que olhassemos o imóvel sem muita pretensão. Olhamos o local, e achamos meio abandonada e estava mesmo a uns 5 meses. Necessita vários reparos, o tamanho original dá e sobra para nossas coisas e o pátio comporta fácil uns 8 carros, sendo 2 cobertos por alpendre, a cor é o que mais apavorou, a hipótese que um dos donos anteriores se atracou numa promoção de tintas e achou a cor mais esquisita para pintar, mas esse é um fator fácil de mudar (eu espero).
Pegamos a chave na imobiliária mais 2 vezes para tirar algumas dúvidas sobre o imóvel e passar o pente fino. Cada visita descobriamos mais coisas á fazer. Algumas por descuido dos instaladores e técnicos, outras por simples relaxamento de fazer a manutenção básica, mas nada que fosse um caso perdido.
O valor da casa era razoável, mas para nós ainda fora do alcance, além das obras visivelmente necessárias, então tentamos uma contra proposta indecente...
BINGO... e supresa total, o proprietário aceitou, visto que estava meio apertado por outro imóvel que havia comprado. E como se diz por acá, voamos as tranças para atender os requisitos, que passava por documentação, dinheiro e negativas e positivas do proprietário.

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