quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

Obra 001 - Churrasqueira - Parte 01


Churrasqueira original
Começamos as primeiras obras pra valer na casa. Muita poeira, e surpresas inerentes a reforma, ou seja, pra arrumar uma coza tem que consertar outra.
Zóiudo do Francisco tomando posse
Migrar a boca da churrasqueira do alpendre para a cozinha, fechando-a externamente e abrindo a parede internamente para acesso. Aproveitando para corrigir algumas coisas, como a falta de revestimento refratário nas paredes internas da churasqueira, tamanho interno desproporcional e profundidade inadequada, além é claro da falta de lugar para colocar os espetos, como furos no fundo da churrasqueira e barras de ferro ou suportes na frente. Nada que impedisse o gaúcho de queimar um osso, mas agora com estrutura adequada... "carcule o estrago".
Claudião suando a camiseta
 Como a casa tem mais de 20 anos, resolvemos arriscar e descascar a parede e deixar aparente os tijolos, valorizando o ambiente rústico, ainda estamos apreensivos com o resultado final.
Ao decaparmos o reboco, apareceu um cano da elétrica na diagonal, que alimenta as tomada da parede oeste da cozinha, daí estou bolando a maneira de descer os fios apenas no canto direito da churrasqueira e aproveitar e colocar uma lâmpada interna na na mesma com interruptor. Como a parede está descascada, os canos da elétrica serão aparentes, bem como a caixa do interruptor.

Nem deu tempo de construir a arca

As chuvas em fevereiro chegaram pra valer, balanceando a escassez de água anterior. O verão estava dentro de um período de secas prolongadas, trazendo transtornos aos agricultores no Estado.
Mas á partir da metade do verão, as coisas foram mudando, através de chuvas extrapolando os índices históricos e pouco distribuidas. A casa passou bem no teste, salvo uma goteira xarope que me atormenta numa peça da frente. As águas drenaram no terreno numa rapidez impressionante. Fiquei pensando se o solo suportaria duas chuvas de igual intensidade em um período curto. Os alagados são naturais devido alguns rebaixos no gramado e o pátio murado nos fundos. A arca fica pra próxima... ou pelo menos bóias de braço.

quinta-feira, 22 de março de 2012

Estado descuidado

Eu sei... já faz quase um ano a última postagem, mas é por um bom motivo.
Embora tenhamos adquirido a casa, houveram muitas pequenas coisas a serem feitas para torná-la mais habitável como:
  • Instalação elétrica totalmente nova, pois era uma preocupação que tinhamos devido a falta de manutenção, gambiarras e falta de critério nas instalações encontradas. Até um simples banho era motivo de confusão por causa das instalações elétricas. Casa parcialmente de madeira amplia essas preocupações. Além disso as instalações nos deram um considerável gasto, tempo e incomodos devido aos atrasos do instalador, que considerou levar uma semana e um pouco, passou para 2 meses com constantes interrupções embora quase todo o material estivesse disponível;
  • Colocamos poste dentro do padrão da nossa companhia de energia (CEEE);
  • O pátio foi limpo das folhagens indesejadas, mato e rosetas, privilegiando a colocação pontual de grama catarina, bem mais adequada ao jardim;
  • A próxima etapa consiste na pintura. Embora tenhamos muitas coisas ainda para atentar, a pintura irá tirar esse rânso que a casa possui da falta de cuidado dos donos anteriores, temos a tinta e material adequado, uma primeira mão já foi dada, tão logo esteja de cara nova, farei questão de mostrá-la aqui com um novo acabamento.

Devagar e sempre...

sexta-feira, 25 de março de 2011

Assim inicia a saga


Estamos na cidade desde outubro de 2010, motivados pelos empregos e desde lá estavamos procurando um imóvel para locar, mas como a localidade é de orla marítima, chegamos exatamente na época errada, quando inicia o veraneio, daí já viu... a semana de locação de um imóvel no tamanho que necessitamos não baixava de R$1.500,00... esperamos pacientemente o fim do veraneio, que só ocorreu á partir de 20 de fevereiro, data que muitos colégios e faculdades iniciavam as aulas, esvaziando as praias.
Mas nesse período de espera negociamos vários locais para locar, andamos em vários bairros, descobrimos novos locais da cidade, locais bons e ruins, com ótima e péssima infraestrutura, locais sem telefone e adsl (necessários ao meu trabalho), locais sem esgoto, sem calçamento, sem drenagem e por aí vai.
Encontramos várias casas á venda, a grande maioria onerada pela localização próxima ao mar e longe do nosso alcance, outras mais em conta, mas sendo sustentadas pela tinta e em casos piores, sem tinta e caindo. É de assustar, mas acontece por aqui. O bairro que encontramos a nossa casa é um local agradável, cerca de 4km da praia, local de moradores fixos e não veranistas, passamos na frente, paramos tiramos fotos e anotamos o telefone da imobiliária, que embora tivesse uma placa de venda, iríamos tentar um locação, mas sem muita esperança.
Partimos para outras possibilidades, mas minha esposa por coincidência ao olhar os anúncios de outros imóveis, recebeu a oferta de venda da casa, me ligou e sugeriu que olhassemos o imóvel sem muita pretensão. Olhamos o local, e achamos meio abandonada e estava mesmo a uns 5 meses. Necessita vários reparos, o tamanho original dá e sobra para nossas coisas e o pátio comporta fácil uns 8 carros, sendo 2 cobertos por alpendre, a cor é o que mais apavorou, a hipótese que um dos donos anteriores se atracou numa promoção de tintas e achou a cor mais esquisita para pintar, mas esse é um fator fácil de mudar (eu espero).
Pegamos a chave na imobiliária mais 2 vezes para tirar algumas dúvidas sobre o imóvel e passar o pente fino. Cada visita descobriamos mais coisas á fazer. Algumas por descuido dos instaladores e técnicos, outras por simples relaxamento de fazer a manutenção básica, mas nada que fosse um caso perdido.
O valor da casa era razoável, mas para nós ainda fora do alcance, além das obras visivelmente necessárias, então tentamos uma contra proposta indecente...
BINGO... e supresa total, o proprietário aceitou, visto que estava meio apertado por outro imóvel que havia comprado. E como se diz por acá, voamos as tranças para atender os requisitos, que passava por documentação, dinheiro e negativas e positivas do proprietário.